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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Drinks, Harry´s Bar e Veneza: uma combinação perfeita!

  Veneza é conhecida por ser uma das cidades mais românticas, bonitas e mágicas da Itália, e foi lá, no Harry´s Bar, que nasceram dois dos drinks mais reconhecidos por sua elegância e suavidade, são eles: o Bellini e o Rossini.




  O Harry´s Bar foi fundado em Veneza, por Guiseppe Cipriani em 1931, este local, que continua em operação até hoje, fica na Calle Vallaresso 1323, pertinho da Piazza San Marco.



                                    

  Bellini

  Esse coquetel teve sua origem em 1948, quando o Palazzo Ducale, em Veneza, recebeu uma mostra de pintura do artista veneziano Giovanni Batista Bellini. Giuseppe Cipriani, fundador do Harry´s Bar, foi convidado a criar um coquetel para celebrar essa mostra. Inspirado no brilho rosa dos quadros desse artista, Giuseppe deu origem a um drink que mistura um purê de pêssegos brancos e prosecco, e o batizou de Bellini.

  Receita

  50 ml de néctar de pêssego branco (descascar, picar os pêssegos e passá-los por uma peneira com a ajuda de uma colher, assim obtêm-se o néctar)
  100 ml de prosecco

  Colocar o néctar de pêssego em um copo ou em uma taça e juntar o prosecco delicadamente.
  Nesse drink a proporção será sempre de 1 parte de fruta para 2 partes de bebida alcoólica.

  Harmonização

  Esse coquetel é considerado o rei dos brunchs e tem uma perfeita harmonização com carnes brancas, peixes, camarões e finger foods no geral.

Bellini do Harry´s Bar

Obra de Giovanni Bellini

  Rossini

  O Rossini é o irmão caçula do Bellini, esse coquetel foi criado, também, no Harry´s Bar por Giuseppe Cipriani, em homenagem ao musicista e compositor italiano Giocchino Rossini. Esse drink é uma variante do Bellini, no lugar do néctar de pêssegos, usa-se o néctar de morangos.

  Receita

  50 ml de néctar de morangos ( lavar e espremer os morangos, passá-los por uma peneira com a ajuda de uma colher, assim obtêm-se o néctar)
  100 ml de prosecco 

  Colocar o néctar de morangos em uma taça previamente gelada e acrescentar cuidadosamente o prosecco. 

  Harmonização  

  Esse drink primaveril harmoniza bem com pratos a base de peixe ou frango, e até com sobremesas, tais como: panna cotta ou soufflé.


 Vale lembrar que além dos drinks Bellini e Rossini, também nasceu no Harry´s Bar o famoso Carpaccio, que consiste em finas fatias de carne crua temperadas com um molho a base de suco de limão, maionese, molho inglês, leite, pimenta branca e sal. Ele foi criado por Giuseppe Cipriani no ano de 1950 e se espalhou pelo mundo. 



  

  Então, em sua próxima viagem à Veneza, não deixe de ir ao Harry´s Bar para degustar essas belíssimas criações, ou vá a qualquer parte do mundo e deguste-as mesmo assim, vai valer a pena!



sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Sidra, o fermentado que vai te surpreender!

  Vamos conhecer  mais sobre esse fermentado que é a nova tendência no mercado, e que nada tem a ver com a bebida alcoólica (de qualidade duvidosa) doce e gaseificada que temos aqui no Brasil.

  Um pouco de história

  A história dessa bebida milenar, anterior a Cristo, tem origem controversa, alguns autores dizem que ela remonta da civilização egípcia, outros dizem que ela se reporta à civilização grega e outros, ainda, a atribuem à civilização celta. O mais provável é que foram os celtas os responsáveis pela expansão da sidra pela Europa.
  
  O que é a sidra?

  É uma bebida levemente alcoólica, preparada com o sumo fermentado da maçã.



    A maçã é uma fruta que possui pouco açúcar, até as mais doces possuem muito menos açúcar que as uvas, e isso a torna uma bebida de baixa graduação alcoólica. No processo de fermentação, as leveduras consomem todo o açúcar, transformando-o em álcool e dióxido de carbono. Quando termina o açúcar, as leveduras morrem e deixam um fermentado de maçã com aproximadamente entre 4% e 8% de álcool.
  Para que esse fermentado fique no estilo "Champagne", alguns produtores adicionam em suas garrafas leveduras, formando assim, mais dióxido de carbono, conferindo à sidra uma maior gaseificação. Já as sidras produzidas em escala industrial, podem conter adoçantes não fermentativos, tais como aspartame ou sacarina concedendo a essa bebida uma doçura que, ás vezes, o mercado demanda.

Sidra ou Cidra, eis a questão

  Essa é uma confusão muito comum e se dá devido a grafia da palavra sidra em inglês, "cider". Porém a palavra cidra, em português, é um fruto cítrico proveniente da cidreira, conhecido como pomelo e nada tem a ver com a maçã ou com seu sumo fermentado, a sidra. 

  Os maiores produtores

  A sidra é uma bebida típica da Inglaterra, da Irlanda, da França, da Espanha, da Alemanha. Essa bebida é feita em regiões frias, onde o cultivo de uva é difícil ou inexistente e onde o cultivo de maçã é permanente.

* Inglaterra



* A Inglaterra produz mais da metade das sidras da Europa
 Irlanda 


 

França 


Espanha


    

Alemanha


 A sidra no Brasil

  A serra catarinense é o maior polo produtor de maçãs do país e é um dos únicos lugares que possuem as características necessárias para a produção desse fermentado, porém quando se fala em sidra nacional, infelizmente a imagem que nos vem a cabeça, é de uma bebida sem qualidade, associada a produtos inferiores. Geralmente, nossa sidra passa por apenas uma fermentação, tem a adição de corantes e aromatizantes, e injeção de gás artificial; nos países produtores europeus, são usadas duas fermentações, uma em tonel de madeira ou em aço inox e a segunda fermentação é feita na garrafa, gerando, assim, uma gaseificação natural. No entanto, hoje, está havendo uma mudança no mercado e muitos produtores nacionais artesanais ou industriais, tais como Sina, Épo e Sanjo estão apostando em tornar a sidra uma bebida de melhor qualidade.  

  
  
  Copos, taças, harmonização e temperatura de serviço

  O apreciador de sidra prefere degustar a bebida resfriada e em taças com vidros mais grossos ou canecas.

  
 
  A sidra harmoniza bem com saladas, peixes, frustos do mar, tapas, peticos, comida de boteco. Outra harmonização maravilhosa é com queijo e geleia de frutas vermelhas.


  
  Deixe esse fermentado te surpreender!

















  
   
  

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Clericot: uma delícia para matar a sede!

  Para fechar a trilogia dos drinks coletivos, vamos falar sobre o Clericot. Esse coquetel de vinho branco misturado com frutas é típico da Argentina e Uruguai, mas nos últimos anos ganhou popularidade no Brasil, Chile, Venezuela e México.
 
 

  Parte 3

  As versões de uma mesma história
  
  Umas das versões para o surgimento dessa bebida remonta ao tempo em que o Império Romano se apoderou da Grã Bretanha e da França. Os celtas faziam uma celebração chamada Samhain, essa comemoração era feita com vinho e com frutas embebidas em vinho; por outro lado, os romanos também faziam uma comemoração para celebrar a Deusa dos frutos e das árvores, e também tomavam vinho com frutas embebidas. Ambas as culturas e crenças se fundiram e assim nasceu a bebida conhecida hoje como Clericot.
  Outra versão, conta que tudo começou com os ingleses; originalmente chamado de "Claret cup" (taça de Claret) essa bebida de verão continha vinho Claret (vinho rosado escuro que era produzida em Bordeaux), açúcar, suco de limão, água gaseificada, licores, frutas e especiarias. À procura de uma bebida para amenizar o calor, os britânicos preparavam essa bebida doce e frutada. Quando os ingleses chegaram na Argentina e no Uruguai com sua bebida refrescante, os falantes em espanhol modificaram a pronúncia de "Claret cup" para Clericot. Hoje em dia, a receita foi modificada e o vinho tinto foi substituído por vinho branco.
  A maioria das fontes de pesquisa indica que o Clericot foi criado na França, no século XIX e era uma mistura de suco de limão, brandy, xerez e soda, e assim como o Ponche e a Sangria, foi exportado para o resto do mundo, principalmente para a Argentina e para o Uruguai (o Clericot é uma das bebidos mais requisitadas e famosas de Punta Del Este.

  Harmonização

  Para harmonizar com um delicioso Clericot, nada melhor que umas empanadas maravilhosas. Esse drink também harmoniza bem com saladas, frango, peixe, massa, pizza e tapas.


  Apetrechos para um bom serviço de Clericot
  
  Para servir esse drink, basta apenas uma colher bailarina (utilizada para misturar o coquetel e colocar as frutas na taça), uma jarra larga e com bico (para ajudar a controlar a quantidade de líquido e de frutas que caem na taça) e taças de vinho branco.





  Aquela receitinha esperta:

  Para preparar o Clericot precisaremos de:

  1 maça picada
  1 pêssego picado
  1 Kiwi, sem pele e picado
  1 pera picada
  1 tangerina descascada e cortada em rodelas
  5 morangos médios cortados ao meio
  2 colheres de sopa de açúcar
  100 ml de soda
  50 ml de licor Cointreau
  750 ml de vinho branco gelado (podem ser usadas uvas do tipo: Torrontés, Chardonnay - não barricado, Sauvignon Blanc, Vinho Verde, Chenin Blanc, Viognier, ou seja, vinhos que tenham uma boa acidez).
 
  Em uma jarra larga, colocar as frutas e o açúcar, deixar as frutas macerando por aproximadamente 10 minutos antes de misturar o restante dos ingredientes. Servir bem gelado.
  Existe uma diversidade de formas e ingredientes para preparar esse coquetel; podem ser usados, além do vinho branco, espumante, espumante rosé, prosecco, champagne e até cachaça.
  Escolha sua receita e divirta-se!
  Essa é uma excelente pedida para uma tarde relaxante, conversas agradáveis e momentos inesquecíveis.




  Bons drinks!


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Sol, verão e Sangria!

  A trilogia dos drinks coletivos viajou pela Índia para falar sobre o Ponche e agora desembarca na Espanha, local visitado por milhões de turistas, anualmente, que vão à procura de belíssimas paisagens, alta gastronomia e bebidas icônicas.

Parte 2

  Sangria, nascida na Espanha e reinventada na América do Norte




                                      
 

  O nome Sangria vem da palavra espanhola sangre, que em português significa sangue; esse drink foi assim batizado por sua cor vermelha intensa. É sempre bom lembrar, que apesar do nome, a Sangria nem sempre é feita com vinho tinto, hoje em dia, ela pode ser feita com vinho branco, com Cava (espumante espanhol) e até mesmo com cidra.
  A história nos conta que os romanos conquistaram a Península Ibérica há mais de 2000 anos atrás e foram plantando parreiras por todo o território dominado, introduzindo novas qualidades de uvas e melhorando as técnicas de produção vinícolas. Naquela época, a água era impura e os vinhos produzidos eram de má qualidade; então, para matar as bactérias e tornar a água potável, era comum "fortificá-la" adicionando álcool e para tanto usavam o vinho. Como consequência nasceram, assim, as primeiras Sangrias - da mistura improvável de água insalubre, vinho de má qualidade, ervas e especiarias (essas últimas eram usadas para disfarçar o péssimo sabor do "vinho de mesa" da época).
  Por volta 1800 a Sangria foi introduzida nas Américas e sua aparição oficial nos Estados Unidos aconteceu em 1964, quando foi servida para os visitantes da Feira Mundial de Nova Iorque, no Pavilhão da Espanha. A partir de então, esse drink se tornou moda, ganhou fama mundial e hoje é servido em bares e restaurantes por todo o planeta, com as mais diferentes versões e receitas.
  

  Tinto de Verano ou Sangria?

  Na Espanha, existe um drink simples e barato, chamado Tinto de Verano que muitas vezes é vendido para os turistas como se fosse Sangria, então, quando você estiver na terra da paella e do jamón, e quiser tomar uma autentica Sangria, não se deixe enganar e pergunte ao garçon quais são os ingredientes que compõem a bebida.
  
Receita de *Tinto de Verano

  Esse drink leva apenas vinho tinto, gelo, soda limonada (ou **La Casera que, que é uma marca de soda espanhola) e em alguns restaurante é também adicionado vermute e rodelas de laranja e limão.
  
  *Tinto de Verano


                                           



**La Casera

                                               






  Receita de Sangria Tradicional

  Essa bebida, hoje, é protegida pelas leis europeias e só poder ser chamada de Sangria se for feita na Espanha ou em Portugal, ela deve ter menos de 12% de graduação alcoólica, porém,  fazer esse drink  em casa é super fácil, delicioso e divertido; é perfeito para uma reunião com amigos, uma festa despojada, um dia de sol na piscina ou para o momento que você quiser.

  Ingredientes:
  
  1 1/2 garrafa de vinho tinto de mesa que seja jovem
  2 laranjas
  1 limão
  1 canela em pau
  3 colheres de sopa de açúcar (opcional)
  1 maça verde (opcional)
  2 pêssegos (opcional)
  Bebida carbonatada - exemplo: soda limonada, água com gás, etc. (opcional) 
  
  Modo de preparo: 

  Corte algumas fatias de laranja, reserve. Com restante faça um suco.
  Corte algumas fatias de limão, reserve. Com o restante faça um suco.
  Se quiser utilizar o açúcar para deixar a Sangria mais adocicada, primeiro, é necessário dissolvê-lo em 2 colher de sopa de água, em fogo baixo, até criar um xarope simples de açúcar, tipo uma calda bem clarinha.
  Pique a maça e o pêssego em pedaços (caso vá utilizá-los).
  Em um bowl ou em uma jarra, adicione o vinho, os sucos de laranja e limão, o xarope de açúcar, os pedaços das frutas, a canela em pau e deixe descansar na geladeira por, pelo menos, duas horas (o ideal é deixar durante umas 12 horas).
  Na hora de servir agregue gelo e, se quiser, coloque também a bebida carbonatada.
  A partir da base dessa receita clássica, você pode criar a sangria que quiser, seja incluindo outras frutas ou fortificando o vinho com conhaque ou vermute, a imaginação desconhece limites.

  Utensílios para servir Sangria

                                  
  A jarra é o melhor recipiente a ser usado na preparação e no serviço dessa bebida. A abertura não muita larga na boca da jarra, ajuda a controlar a quantidade de frutas a ser servida em cada copo/taça. Esse drink pode, também, ser servido em bowl, sempre com a ajuda de uma concha.
*Tradicionalmente na Espanha é usada uma colher de madeira de cabo longo para misturar as frutas dentro da jarra.
  O copo ou taça utilizados para tomar a sangria deve ser largo e alto o suficiente para comportar o volume de  Sangria, de frutas picadas e de gelo. Dentro desse padrão, pode ser usado qualquer tipo de copo/taça.

  Harmonização

  O doce e o frutado da Sangria fazem uma excelente combinação com comidas condimentadas. 
  Paella e Sangria são pares perfeitos!

                                     


                                                                     Buen  provecho!




























  



  



quinta-feira, 15 de março de 2018

Ponche, Sangria e Clericot: suas histórias, diferenças e similaridades.

  Vamos embarcar na trilogia dos drinks coletivos que devem ser compartilhados e que nos remetem a festas, amigos, boas conversas, risadas e alegria.

Parte 1

  Ponche, da Índia para o mundo



  A data e o local da invenção dessa bebida não são, até hoje, precisamente conhecidos. Deduz-se que foi inventada na Índia por um britânico.
  Sabe-se que o ponche é considerado o primeiro coquetel da história, e que em sua receita original havia entre quarto e cinco ingredientes principais.

  O que nos conta a história

  O americano, David Wondrich, que é uma das maiores autoridades conhecedoras da história da coquetelaria e da coquetelaria moderna, narra em seu livro chamado "Punch", o provável surgimento dessa bebida: " Punch começou graças aos comerciantes britânicos no leste da Índia, até onde sabemos. Os registros são bastante fracos sobre esse tipo de coisa, mas os marinheiros ingleses ficaram sem cerveja e acabaram com o vinho. Você não pode ter um barco cheio de ingleses e não ter nada para beber. Então, algum teve a brilhante ideia: e se fizéssemos vinho artificial a partir de destilados? Quando chegaram à Ásia Oriental e sul da Ásia, todos bebiam destilados, que eram amplamente disponíveis: Batavia Arrack* na Indonésia e Arrack de coco* na Índia. Alguém disse que sim, vamos pegar isso e fazer virar vinho novamente, mas como faremos isso? Você coloca a acidez de volta no destilado, então você usa o suco de limão; tem que adoçar para equilibrar - eles gostavam de vinhos doces naquela época - e acho que, o mais importante, você precisa diluir novamente, por isso coloca a água. O resultado é algo com a potencia alcoólica do vinho. Você pode fazer esse vinho artificial com coisas que estão à mão, que estão sempre disponíveis ou o que está disponível em cada local e fica delicioso. Isso começou no início dos anos 1600 com esses comerciantes britânicos."

  *Arrack - bebida destilada produzida tipicamente no Sul e Sudeste da Ásia feita a partir da seiva fermentada das flores do coco, cana de açúcar e grãos ou frutas, dependendo do país de origem. Seguem imagens das bebidas:

 
  
  Possíveis origens para o nome

  Existem algumas hipóteses para que essa bebida fosse batizada com o nome de ponche, e duas delas estão entre as mais aceitáveis.
  A primeira hipótese (considerada uma crença popular) diz que o nome "punch" é originário de uma palavra hindi e quer dizer "cinco", fazendo referencia ao número de ingredientes que leva esse coquetel em sua forma original, a saber:
1 - Limão, que traz o azedo;
2 - Açúcar, que traz o doce;
3 - Arrack, Rum ou Conhaque, que são os destilados;
4 - Noz moscada, que é a especiaria e
5 - Água, usada para diluir os destilados.
  A segunda hipótese diz que o nome "punch" vem do tonel que era usado para armazenar essa bebida, cujo o nome era Punchon. (Esse tipo de tonel é usado até hoje na indústria do Rum.)

A disseminação, a decadência e a volta por cima do ponche pelo mundo

  O ponche chegou até a Inglaterra através dos marinheiros e após algum tempo, alguma sofisticação e devido ao aumento no preço do Rum, esse coquetel passou a ser o preferido da aristocracia britânica por mais de 100 anos e a partir daí, ganhou o mundo.
  Em meados do século XIX, na era vitoriana, o ponche, infelizmente saiu de moda. As pessoas passaram a beber moderadamente e assim foram aposentados os "bows" ou grandes tigelas usadas para servir as bebidas. Além disso, não havia mais tempo para ociosidades, as pessoas passaram a ser muito ocupadas e ficar sentado em um estabelecimento conversando e apreciando uma bebida durante horas já não era mais possível.
  Recentemente o ponche ressurgiu das cinzas direto para a elite. Grandes bares e restaurantes da Europa e Estados Unidos voltaram a servi-lo para delírio dos que apreciam compartilhar bebidas, conversas e memórias.

Utensílios para servir ponche

  O ponche é preparado e servido em um grande bow ou tigela; uma concha auxilia no serviço e são usadas canecas ou copos bojudos para beber o coquetel.


  Receita clássica - Ponche de Rum

1 shot de suco de limão espremido na hora
2 shots de xarope de açúcar
3 shots de Rum
4 shots de água
1 pitada de angostura

  Misturar todos os ingredientes colocar em um copo com bastante gelo e acrescentar a angostura. Lembrando que essa quantidade serve apenas 01 pessoa.

  Existem milhares de receitas e modos de preparo de um ponche, escolha a que te fizer  mais feliz e compartilhe horas agradáveis bebendo e conversando com seus amigos e familiares.

  Na próxima postagem iremos até a Espanha, conhecer mais sobre a Sangria.